Hoje pela manhã tive a oportunidade de ver após muitos anos a final de Roland Garros entre os espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer. Nadal venceu o jogo por 3 a 0 e conquistou mais um título de Grand Slam, sendo seu oitavo em solo Francês.
Vendo o jogo relembrei dos finais de semana que passei acompanhando os jogos do Guga, até então um esporte monótono que começa a me despertar um certo interesse. Guga fez história no tênis nacional e internacional, com diversos títulos, recebendo premiações de reconhecimento pelo esporte até hoje. Tivemos a grande oportunidade de desenvolver uma estrutura capaz de gerar novos atletas e ídolos nacionais, porém os negócios estiveram sempre na frente do esporte, desperdiçando todo o reflexo positivo que traria a "Guga Mania".
O tênis continua um esporte de elite, por mais que tenhamos meia dúzia de escolas sociais pelo país, continua sendo um esporte bancado por "paitrocínios" muitas vezes de grande investimento, mas não conseguem gerar nenhum atleta altamente competitivo, culpa dos atletas? Claro que não! Culpa das administrações públicas e de associações, confederações e federações esportivas que no Brasil são administradas por política e não por competência, não fazem a gestão do esporte.
Algumas entidades buscam recuperar o tempo perdido como a Federação Catarinense mas o time do negócio foi perdido, tornando o trabalho muito mais duro e sem a mídia necessária para gerar receitas.
Teremos mais um grande exemplo nos próximos anos. A Copa está batendo na porta e qual legado que deixará? Falo sobre isso no próximo texto que terá o título "O Bonde está Passando!"
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