Estamos há duas semanas do fim
dos principais campeonatos estaduais do Brasil, uma semana após o término
dessas competições inicia-se o campeonato da Série A e Série B, e
posteriormente da C. Período interessante para atletas e principalmente para
seus representantes e empresários.
A Lei Pelé trouxe alguns
benefícios ao Futebol Brasileiro, uma delas dando maior liberdade aos atletas,
porém os Clubes concentraram-se em reclamar e não criaram mecanismos e ações
que pudessem beneficiá-los com as mudanças ocorridas, com isso os empresários,
agentes ou representantes como queiram chamar se organizaram e criaram seus
negócios gerando fortunas.
Para quem não sabe existem
diversas maneiras de remuneração desses profissionais, tudo de acordo com seu
poder de barganha perante o atleta. Porém uma das maneiras mais rentáveis é a
chamada “luvas”, na qual o “jogador” pede um valor X para acertar com o time A,
além dos seus salários, bichos e premiações.
Como normalmente os empresários
ganham somente no salário e nas luvas, esse momento de finais de campeonatos
estaduais até as primeiras rodadas dos Brasileiros, veremos muitas negociações,
rentáveis aos atletas e seus empresários. Aos Clubes resta esperar para ver o
retorno, alguns dando lucro, outros prejuízos, mas isso só o tempo irá dizer.
Em uma frase que já escrevi no
blog eu resumo, que “no futebol, o próprio é apenas um detalhe”. Os telefones
não param, as negociações movimentam o mercado, os torcedores esperam ansiosamente
por novas contratações, mas essas precisam ser planejadas e executadas de
maneira consciente para que dirigentes não quebrem a cabeça no final de abril
para divulgar seus balanços.